Gentrificação e as crises hídrica e climática de São Paulo

7 de junho de 2019

Uma crise exponenciada acontece em São Paulo, por conta das classes menos favorecidas serem empurradas para as periferias, muitas vezes para as áreas de preservação de mananciais da capital. A ocupação irregular e descontrolada polui, consome e altera os cursos d’água, aumentando os riscos de crises hídricas. “Ao analisar a distribuição populacional na região, é possível identificar um padrão de ocupação disperso e descontrolado associado à renda. Há uma concentração de residências de pessoas de alta e média renda próximas aos principais centros urbanos, onde há disponibilidade de empregos e atividades de comércio, serviços, polos de alta tecnologia e infraestrutura de transporte. Já as moradias da população de baixa renda situam-se em assentamentos precários localizados, de modo espraiado, em áreas de maior fragilidade e de preservação ambiental”, disse Angélica Benatti Alvim, da Arquitetura do Mackenzie.

Ela completa: “Nós temos um problema de quantidade e se a gente tem um problema de ocupação desordenada nós afetamos a qualidade dessa água e isso já está sendo cada vez mais problemático. A mudança climática tem a ver com a escassez hídrica, mas se a gente afeta a qualidade pelo processo de ocupação desordenada, combinando esses dois conceitos nós vamos afetar a disponibilidade, e a perspectiva é de caos.”

A mídia da Fapesp e o pessoal do Outras Palavras deram a notícia.

 

ClimaInfo, 7 de junho de 2019.

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