Parar o desmatamento exige comprometimento político

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Lisa Viscidi, do IAD, e Enrique Ortiz, do Andes Amazon Fund, escreveram um artigo interessante no New York Times sobre a dinâmica do desmatamento em toda a região amazônica. Eles abordam a pressão da agropecuária no Equador, na Colômbia e no Brasil, e das obras de infraestrutura, muitas vezes com baixa qualidade de governança, agora dinamizadas pela Iniciativa Belt and Road chinesa.

Outro fator vem da combinação de “grupos criminosos poderosos e governos fracos em áreas remotas [que] permitem atividades ambientalmente destrutivas como a extração ilegal de madeira, os garimpos e a grilagem de terras para especulação”.

Os autores dizem que “não há falta de propostas de políticas para proteger a Amazônia. Mas os governos precisam ter a vontade política para implementá-las, apesar de haver outras prioridades aparentemente concorrentes. Identificar as oportunidades para o crescimento econômico que sejam compatíveis com a conservação, garantirá o melhor resultado para a bacia Amazônica e para o mundo.”

 

ClimaInfo, 23 de julho de 2019.

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