Nas negociações climáticas deste ano na COP25, o Brasil repetirá o que vem falando há tempos: que as responsabilidades são comuns, porém diferenciadas, que os países ricos prometeram colocar bilhões no Fundo Verde do Clima e só pingaram um pouquinho e que os créditos de carbono de projetos sob o Protocolo de Kyoto precisam continuar valendo.
Leonardo de Athayde, diretor de relações exteriores do ministério do meio ambiente e um dos negociadores brasileiros, participou de uma audiência pública na Câmara na 3ª feira. Segundo a Reuters, Athayde acredita que o país terá um papel de destaque na COP, apesar de não anunciar nenhuma novidade.
Porém, na nossa modesta opinião, destaque terão aqueles países que anunciarem aumentos nas ambições de suas metas climáticas ou que estão a caminho de zerar as emissões líquidas até 2050.
ClimaInfo, 17 de outubro de 2019.
Se você gostou dessa nota, clique aqui para receber em seu e-mail o boletim diário completo do ClimaInfo.
