O presidente da França, Emmanuel Macron, encontrou-se na China com o presidente Xi Jinping. Os dois lamentaram o anúncio dos EUA de se retirar do Acordo de Paris. Macron afirmou que, “se quisermos estar em conformidade com o Acordo de Paris, no ano que vem teremos de reforçar nossos compromissos de redução de emissões e temos de nos comprometer com os novos compromissos para 2030 e 2050 (…) A cooperação entre a China e a União Europeia a este respeito é decisiva”, acrescentou Macron. “No próximo ano, precisamos, na agenda de reforço, estar coletivamente à altura da tarefa.” A notícia é da Reuters.
Sobre o impacto que a saída dos EUA trará à luta contra a mudança do clima, David Roberts escreveu no Vox: “A mudança climática é um problema de ação coletiva e, como problemas desse tipo, é incrivelmente difícil de resolver. Os custos de políticas climáticas ambiciosas estão ancorados no presente. Eles prejudicam círculos eleitorais específicos e poderosos e são rastreáveis até aos políticos individuais. Em contraste, os benefícios climáticos dessas políticas são difusos, abrangendo décadas e continentes. Em situações como esta, há um forte incentivo ao ‘parasitismo’, à contribuição mínima e à dependência dos outros para se ocuparem do resto“.
ClimaInfo, 7 de novembro de 2019.
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