Brasil, constrangimentos e quimeras na COP25

27 de novembro de 2019

O “Brasil Climate Action Hub” na COP25 é citado pela jornalista Daniela Chiaretti, do Valor Econômico, em artigo sobre o que podemos esperar do Brasil na COP25. Trata-se de uma solitária boa nova dentro de um texto que enumera os constrangimentos que o país poderá causar nas negociações climáticas, onde tem sido citado como “de pouca ajuda” para fechar as últimas regras do Acordo de Paris.

“Os 30% de alta no desmatamento estão gravados na mente de delegados dos 200 países participantes”, lembra Daniela. Ela explica porque o desejo de levantar recursos financeiros, expresso pelo ministro de Meio Ambiente, Ricardo Salles – que há apenas alguns meses esnobou alguns milhões de dólares da Alemanha e da Noruega – é de difícil execução: “A COP 25 não é uma reunião de credores. Os negociadores têm uma agenda previamente negociada. Há regras, não é a festa do caqui. É verdade que o ministro tem razão em se queixar que os US$ 100 bilhões ao ano, a partir de 2020, que os países ricos prometeram para os mais pobres conseguirem descarbonizar suas economias, são uma conta enrolada. Mas é preciso conhecer o que diz o texto. Ali se lê que os países desenvolvidos iriam “mobilizar” estes recursos. Nesta rubrica cabem dinheiro público e privado, doações e empréstimos, verba bilateral e multilateral. A prioridade é para os países mais pobres, e não emergentes.”

 

ClimaInfo, 27 de novembro de 2019.

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