Práticas de baixo carbono reduzem risco climático da agropecuária

29 de novembro de 2019

Carlos Nobre e Eduardo Assad, entre outros, assinam um detalhado estudo mostrando que as políticas criadas para mitigar a emissão de gases de efeito estufa da atividade agropecuária são também importantes estratégias de adaptação à mudança de clima que já está ocorrendo. Por isso, o relatório, lançado ontem, sugere unir forças do Plano ABC (que promove a agricultura de baixo carbono) e do Plano Nacional de Recuperação da Vegetação Nativa – Planaveg (voltado para a recuperação de florestas), para tornar a agropecuária nacional mais resiliente.

As tecnologias da agricultura de baixo carbono são utilizadas em 15 milhões de hectares atualmente e, segundo Assad, quem as usou não perdeu com a seca, conseguiu manter água no solo e atenuar ondas de calor.

Atualmente, para cada R$ 1,00 investido pelo ABC em recuperação de área desmatada, outros financiamentos investem R$ 10,00 para atividades que geram desmatamento, aponta o relatório.

A notícia é de Daniela Chiaretti, do Valor Econômico, quem destacou: “A mudança do clima pode causar redução de 17% na produtividade global da agropecuária e o Brasil tende a ser um dos países mais afetados.”

 

ClimaInfo, 29 de novembro de 2019.

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