Alex Tajra, do UOL, fez um levantamento detalhado da situação de quase abandono do ministério do meio ambiente de Ricardo Salles:
- 29 cargos vagos no ministério, incluindo chefias de gabinete, gerentes e coordenadores.
- 29 cargos vagos no Ibama.
- 28 Unidades de Conservação do ICMBio sem chefe ou coordenador.
- Em outras 25, o cargo foi preenchido com substitutos.
- O cargo de chefia da Coordenação-geral de Políticas para Áreas Protegidas está vazio.
- As Superintendências do Ibama em Roraima, Tocantins e São Paulo estão vazios.
- A Secretaria de Florestas e Desenvolvimento Sustentável, criada por Salles, que deveria cuidar, dentre outras atribuições, do Fundo Amazônia, não tem secretário, chefe de gabinete nem assessor técnico.
- Salles concentrou toda a comunicação do ministério e das autarquias no seu gabinete. Mas não apontou o chefe da Assessoria de Comunicação Social. Assim, a resposta mais comum que se consegue do ministério é nenhuma.
- Ele também prometeu dar muita ênfase ao ecoturismo. No entanto, a secretaria de Ecoturismo está vazia. Dos 11 cargos da secretaria, 7 estão vagos, incluindo a direção do Departamento de Comunicação e a coordenação-geral de criação de projetos.
- Finalmente, de um orçamento de R$ 3,66 bilhões para este ano, a pasta não conseguiu aplicar nem a metade.
Sobre a falta de comando nas Unidades de Conservação, uma matéria d’O Eco relata que nas UCs federais o desmatamento cresceu 35% entre agosto de 2018 e julho de 2019, o maior aumento na década.
André Borges, no Estadão, também escreveu sobre o esvaziamento do ministério.
ClimaInfo, 12 de dezembro de 2019.
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