O que está na agenda climática de 2020?

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Este ano terá uma pitada de oceanos, um tanto de desmatamento, de perda de biodiversidade, de incêndios e muito mais. Fiona Harvey, no The Guardian, diz que a importância que o Fórum Mundial está dando às crises do clima e do meio ambiente mostra que o mundo das altas finanças finalmente está acordando. Em Davos, os temas tradicionais da economia mundial – juros, recessão, bancos centrais – deram espaço para a disrupção do clima e eventos extremos; o fracasso em mitigar ou em adaptar-se às mudanças climáticas; poluição causada pelo homem; perda de biodiversidade e colapso dos ecossistemas; e desastres naturais como terremotos, tsunamis e erupções vulcânicas.

Ashim Paun, executivo do HSBC, diz que “nossos clientes investidores pensam cada vez mais que as mudanças climáticas são absolutamente fundamentais para seus processos de investimento.”

Richard George, do Greenpeace, diz que os protestos do ano passado – das greves em escolas ao Extinction Rebellion – foram fundamentais para chamar a atenção do mundo econômico. “O que é preciso agora é se agir de fato para eliminar o carbono dos setores de energia, transportes, alimentação e finanças, o que significa aumentar a pressão em políticos e empresas. Este é o ano para se fazer isso.”

 

ClimaInfo, 23 de janeiro de 2020.

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