O sábado foi marcado pela lembrança da tragédia do rompimento da barragem da Vale em Brumadinho com suas 270 mortes – 259 corpos foram reconhecidos e 11 ainda não foram encontrados. A lama que contaminou o rio Paropeba ainda está lá e, segundo a SOS Mata Atlântica, o rio não tem água própria para uso humano ao longo de seus quase 2.000 km extensão até o Rio São Francisco. As ações da Vale despencaram logo após o desastre, mas, com o preço do minério em alta, recuperaram com folga seu valor.
A jornalista Giovana Girardi e o fotógrafo Tiago Queiroz produziram materiais emocionantes sobre o caso para o Estadão, incluindo textos, imagens, um vídeo e um podcast.
O artista plástico Mundano produziu um imenso painel na empena cega de um prédio do centro de São Paulo, para marcar um ano do crime de Brumadinho e o grito de justiça pelas vítimas, das famílias atingidas e de toda a comunidade. A pintura foi feita com as diversas tonalidades da lama da Vale.
A data foi também matéria nos Jornal Nacional, Jornal da Record, G1, Folha, dentre outros. O El País deu uma página dedicada no seu site. O G1 deu a notícia da recuperação do valor da Vale. A Vale tem uma página dizendo o que foi feito até agora.
ClimaInfo, 27 de janeiro de 2020.
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