Comparando plânctons coletados em 1872 com os atuais, um artigo recém publicado pela Science observou que a espessura do esqueleto calcário destes animaizinhos era, no final do século XIX, de 20 a 25 mícrons; hoje, esta não passa de 5 a 8 mícrons. A redução encontrada foi, em média, de 76%.
Os autores do trabalho atribuem esta forte redução a três fatores: a acidificação dos oceanos; o aquecimento global médio de 1°C; e a redução da taxa de oxigenação dos oceanos.
O trabalho nos alerta de ameaças praticamente irreversíveis à vida nos oceanos, pois os plânctons são a base da cadeia alimentar dos oceanos.
ClimaInfo, 07 de fevereiro de 2020.
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