As quarentenas têm mantido os carros nas garagens e, somadas à perspectiva de recessão, reduzido o apetite dos consumidores pela comprar de carros novos. Isso parece valer também para os carros elétricos e híbridos. Se a China for um bom indicador, esse mercado sofrerá bastante neste ano.
Em janeiro, as vendas de autos elétricos na China caíram pela metade quando comparadas com o mesmo mês em 2019. Em fevereiro, quando a quarentena chinesa foi geral, a queda nas vendas foi de 77% e a queda na produção de 80%.
Analistas entrevistados pela Grist entendem que o mercado de elétricos na China deverá se recuperar mais rapidamente do que o dos convencionais, e que o mesmo deve acontecer na Europa, em que pese a possível recessão. A dúvida, para eles, é os EUA. Se as iniciativas verdes ocuparem mais espaço, é possível que os veículos elétricos recebam incentivos e passem a dividir o mercado com os fósseis.
De qualquer maneira, há uma grande dúvida: se muita gente se acostumar a trabalhar em casa, a demanda por transporte, particularmente pelo transporte individual, deve mudar para um patamar mais baixo.
ClimaInfo, 26 de março de 2020.
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