Na reunião virtual de emergência do G20 realizada ontem, quase todos os líderes declararam o empenho em dinheiro para a manutenção de empregos e de empresas durante as quarentenas. Dinheiro que servirá também para ajudar a economia a andar outra vez passada a crise.
Apesar de seu discurso pela priorização da economia em relação à saúde, a fala de Bolsonaro não condiz com a realidade das promessas financeiras para a recuperação da economia. A soma dos vários anúncios de proteção e estímulo mal passa dos US$ 20 bilhões, no câmbio de ontem, e com muita gente torcendo para que chegue ao menos a US$ 40 bilhões. Por exemplo, o BNDES anunciou ontem que colocará US$ 4 bi em linhas de crédito que se somam um anúncio anterior de outros US$ 11 bi. Segundo o Valor e o O Globo, os países mais ricos injetarão mais de 100 vezes mais, US$ 5 trilhões.
Pelo relato do Valor, na reunião, Bolsonaro disse que saúde e economia são igualmente prioritárias e não repetiu suas últimas falas sobre gripezinhas.
ClimaInfo, 27 de março de 2020.
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