Que tal mais uma crise com a China? 

7 de abril de 2020

Neste final de semana, o ministro da educação, Abraham Weintraub, atacou a China duas vezes. Na primeira, se apropriou de personagens de Maurício de Souza para acusar a China de manipular a pandemia para controlar o mundo. A embaixada chinesa reagiu e exigiu que o governo se posicionasse.

Ontem pela manhã (6/4), Weintraub – cuja pasta não tem nada a ver com o caso – voltou à carga dizendo que pediria desculpas se a China oferecesse mil respiradores “a preço de custo”. Já a Reuters traz uma versão um pouco diferente da frase do ministro: “Faça eles entregarem 1.000 ventiladores aos meus hospitais e eu vou até a embaixada e digo: ‘Sou um idiota’”. Vamos combinar que ele nem precisa se mexer para isso. O governo, assim, dificulta a compra de equipamentos e materiais vitais para enfrentar o vírus, e causará mais dificuldades comerciais com o parceiro comercial número um. Ontem, o BR Político informou que a China passaria a dar preferência aos EUA nas compras que faz de soja e outras commodities agrícolas, fruto da primeira fase do acordo comercial sino-americano.

Em tempo: Talvez competindo com Weintraub pelo prêmio “sem-noção”, o chanceler Ernesto Araújo convidou os embaixadores para uma recepção no Palácio do Planalto. O Correio Braziliense conta que os mais de 20 contaminados na viagem de Bolsonaro à Miami são um forte sinal para os embaixadores ficarem em casa.

 

ClimaInfo, 7 de abril de 2020.

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