O Chile apresentou seu novo plano climático para o Acordo de Paris aumentando de forma expressiva suas ambições. As emissões deverão atingir um pico em 2025 e, a partir de então, diminuir até a meta de emissões líquidas zero em 2050. O pico previsto é substancialmente menor do que o assumido na NDC de 2015. A redução será alcançada pelo fechamento de térmicas a carvão, pela promoção de veículos elétricos e pelo plantio de florestas. Megan D’Arby, do Climate Change News, comentou positivamente o plano chileno.
Em tempo: No final de março, a Rússia também anunciou seu plano climático. Segundo Alister Doyle and Chloé Farand, do Climate Change News, o plano é muito fraco. Diplomaticamente, o diretor do Greenpeace, Vladimir Chuprov, agradeceu a iniciativa russa, entendendo que se tratava apenas de um começo de conversa, “mas é apenas um passinho de bebê.”
No começo de abril, o Japão anunciou a sua nova NDC, também com “passos de bebê”. Shekhar Deepak Singh, também no Climate Change News, comentou que o plano japonês “não só é tremendamente insuficiente para atingir metas climáticas maiores, como também nega a ciência e cria um mau precedente, especialmente quando a COVID-19 se espalha pelo planeta”.
ClimaInfo, 13 de abril de 2020.
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