Uma pecuária mais sustentável na Amazônia

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Tem gente criando gado na Amazônia usando um sistema de rotação de terras antes degradadas, sistema que aumenta a eficiência da produção e pode ainda vir a liberar área para que a floresta regenere.

A pecuária extensiva, que solta o gado e deixa-o se virar para se alimentar e beber, é um dos drivers do desmatamento. O solo pobre oferece um pasto pobre que se esgota rapidamente. O dono vê seu gado engordando menos e busca novas áreas, de preferência áreas recém desmatadas e limpas por queimadas. Já no sistema rotativo, o gado é colocado em um pedaço da propriedade onde há pasto de qualidade. Enquanto isso, no restante da propriedade são cultivadas as próximas áreas de pasto. Quando a primeira área se esgota, o gado é transferido para a seguinte e assim por diante. Desta maneira, a produtividade aumenta, pois o rebanho cresce e engorda mais cedo e continuamente, o que garante um fluxo de vendas e de receitas durante todo o ano.

Maria Fernanda Ribeiro, no Mongabay, fala de gente que está se dando bem com esse sistema. Em um dos casos, parte da área degradada está até voltando a ser floresta.

 

ClimaInfo, 20 de abril de 2020.

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