China discute plano de segurança alimentar pós-pandemia

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A ruptura das cadeias de suprimento na China durante a pandemia de COVID-19 alertou as autoridades do país para a necessidade de um plano de contingência que garanta a segurança alimentar de seus mais de 1,3 bilhão de habitantes.

De acordo com o Valor, o governo chinês recomendou às empresas estatais e privadas que ampliem os estoques de produtos agrícolas básicos para alimentação humana e animal, como soja e milho, para amenizar eventuais interrupções no fornecimento. As autoridades do país também prometem redobrar esforços para fiscalizar a produção de suínos e aviários e prevenir eventuais zoonoses que possam representar ameaça à saúde humana no futuro.

Além de medidas para garantir a segurança alimentar, Pequim também discute estratégias para reaquecer a economia, ainda baqueada pelos efeitos da pandemia. No entanto, como alerta Adair Turner, no Project Syndicate, os líderes chineses não podem repetir a receita aplicada após a crise financeira de 2008, quando apostaram pesado na construção civil, e precisam buscar um equilíbrio entre ações para o crescimento de curto prazo e iniciativas que acelerem a transição para uma economia de baixo carbono nos médio e longo prazos.

 

ClimaInfo, 26 de maio de 2020.

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