Documentário mostra luta de indígenas contra grileiros no Pará

Amazônia Sociedade Anônima

Uma empresa em risco de falência. Essa é a analogia feita pelo O Globo sobre a Floresta Amazônica que o documentarista Estevão Ciavatta apresenta em sua nova obra “Amazônia Sociedade Anônima”. Produzido pela Pindorama Filmes e disponível para streaming no Globoplay, o documentário registra a luta do povo Munduruku para demarcar suas terras no sudoeste do Pará.

“A Amazônia é uma sociedade anônima. Há apenas 50 anos o Brasil oficial resolveu ocupar esta floresta sem reconhecer que ela já era habitada pelas populações indígenas há, pelo menos, 14 mil anos. E nós, longe de tratarmos a Amazônia como o nosso bem mais precioso, temos, ao contrário, imaginado que é preciso superar a Amazônia, transformá-la em uma outra coisa que ela não é”, escreveu Ciavatta em artigo recente na Folha.

Os trechos mais reveladores do documentário foram filmados pelos próprios indígenas. O Coletivo Audiovisual Munduruku, composto em sua maioria por mulheres, contribuiu com o registro de imagens de ações das próprias comunidades indígenas para conter a destruição promovida por grileiros e madeireiros ilegais.

O Fantástico (TV Globo) também destacou a produção.

Em tempo: A campanha promovida por jovens brasileiros em defesa dos povos indígenas da Amazônia já arrecadou quase R$ 900 mil. O Estadão fez um perfil de alguns desses jovens, mobilizados em torno do Fridays for Future, movimento global criado pela ativista sueca Greta Thunberg para engajar estudantes ao redor do mundo em favor de ação climática.

 

ClimaInfo, 25 de agosto de 2020.

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