Depois do quiproquó da última 6a feira, quando anunciou que paralisaria o combate ao desmatamento na Amazônia e no Pantanal, Salles, ganhou o apoio público de notórios bolsonaristas, incluindo os filhos do presidente Eduardo e Carlos Bolsonaro. A operação de blindagem de Salles inclui também deputados bolsonaristas como Bia Kicis (PSL-SP), Filipe Barros (PSL- PR) e Carla Zambelli (PSL-SP).
De acordo com o Estadão, Bolsonaro também sinalizou em conversa com o ministro que o assunto que causou o mal estar no governo no fim da semana passada está superado e não deverá ter consequências.
Parece que Bolsonaro se esqueceu de combinar o jogo com seu vice: na 2ª feira, Mourão voltou a criticar a postura de Salles. Mas como a reportagem salienta, mesmo após a reclamaç
orçamento ministério da defesa
ão do ministro, o orçamento de seu ministério perderá 4,57% de recursos no próximo ano, segundo projeto de Lei Orçamentária Anual encaminhado pelo governo ao Congresso na 2ª feira, 31/8. Passará de R$ 3,085 bilhões em 2020 para R$ 2,944 bilhões em 2021. Já o ministério da defesa, que tem atuado nas operações de combate às queimadas na Amazônia, passará de R$ 114.622 bilhões neste ano para R$ 116.127 bilhões em 2021, um aumento de 1,3%, pela proposta.
Em tempo: O PV entrou com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) para anular um decreto presidencial que autorizou as Forças Armadas a atuarem no combate a crimes ambientais. A relatora será a ministra Cármen Lúcia, segundo notícia do Valor Econômico.
ClimaInfo, 3 de setembro 2020.
Se você gostou dessa nota, clique aqui para receber em seu e-mail o boletim diário completo do ClimaInfo.
