Setembro bate recordes de incêndio na Amazônia e no Pantanal

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30 dias de fogo e destruição deixaram a Amazônia e o Pantanal em situação dramática no mês passado. O INPE registrou 32.017 focos de calor na Amazônia, um aumento de 60% com relação a setembro do ano passado. No Pantanal, os 8.106 focos fizeram do mês o pior setembro da história do bioma.

Até agora, o total de focos de fogo deste ano no Pantanal superou 18,2 mil, número muito acima do registrado no – até agora – ano mais destrutivo na região (2005, quando foram identificados 12.536 focos).

Já na Amazônia, é grande a preocupação com o comportamento do fogo. Em 2019, as queimadas atingiram um pico histórico em agosto seguido de uma queda de 35% em setembro. Agora, o número de queimadas aumentou 9% de agosto para o mês passado.

Estadão, Folha, Galileu, O Globo e Reuters, entre outros, repercutiram os fogos de setembro no Brasil.

Em tempo: O presidente do Ibama, Eduardo Bim, tentou se justificar durante audiência no Senado culpando a pandemia pela demora na organização dos recursos e de intervenção nas áreas afetadas pelo fogo. Entretanto, mesmo com o fogo ainda intenso, mais de mil brigadistas indígenas sofrem com a falta de recursos do governo, o que ameaça o importante trabalho que estão fazendo no combate ao fogo em Terras Indígenas. O UOL Ecoa destacou o caso.

 

ClimaInfo, 2 de outubro 2020.

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