O impacto do hidrogênio verde nos mercados de carbono

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O Financial Times destacou a trajetória recente do comércio de emissões na Europa, que segue de vento em popa mesmo com a crise econômica causada pela pandemia.

O comportamento sugere uma mudança importante na forma como os atores econômicos enxergam a precificação do carbono: a troca do carvão por gás na geração de energia está deixando de ser o principal vetor para os preços do mercado europeu, dando espaço para o desenvolvimento tecnológico do hidrogênio verde: “O custo do uso de hidrogênio verde – produzido por eletrolisadores movidos por energia solar ou eólica – em vez de hidrogênio cinza, feito por meio de um processo intensivo em carbono envolvendo gás natural, como combustível para a indústria deve se tornar o principal parâmetro de preço na próxima década”.

Considerando as perspectivas energéticas da UE para as próximas décadas, o preço das licenças no mercado de carbono do bloco pode dobrar nos próximos anos.

Na mesma linha, o Guardian trouxe a expectativa de analistas de energia, sugerindo que o hidrogênio verde pode superar o cinza como a forma mais econômica de energia antes do final desta década.

 

ClimaInfo, 5 de outubro 2020.

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