Tempestades, queimadas, estiagem. O mês de setembro esteve repleto de eventos climáticos extremos. Não foi à toa: de acordo com o serviço meteorológico Copernicus, da União Europeia, o mês passado foi o setembro mais quente já registrado no mundo. A partir dos dados observados nos últimos nove meses, o órgão especulou que 2020 pode superar 2016 e se tornar o ano mais quente já registrado.
O Estadão destacou alguns dados. A temperatura média global em setembro passado foi 0,05°C superior à registrada no mesmo mês em 2019; com relação à média histórica (entre 1981 e 2010), o aumento é ainda mais notável: 0,63°C. Em termos meteorológicos, essa temperatura mais alta se evidenciou em diversas partes do planeta, com fortes ondas de calor no norte da Sibéria, Oriente Médio, Europa, costa oeste dos EUA e na América do Sul.
Aqui no Brasil, o estado de São Paulo registrou ontem (7/10) a maior temperatura de sua história, de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET). Em Lins, localizada a pouco mais de 430 km da capital paulista, os termômetros marcaram 43,2°C, superando o recorde anterior de 43°C, registrado em 1933 em Iguape.
BBC, O Globo, Reuters e UOL também repercutiram o calor recorde de setembro.
ClimaInfo, 8 de outubro 2020.
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