O CEO da montadora chinesa BYD previu que, em 2030, 70% dos carros novos vendidos serão elétricos. Hoje, eles respondem por 11% das vendas. Segundo a CNBC, o dono da startup Nio é ainda mais otimista. Ele acha que os modelos elétricos serão 90% das vendas no final desta década.
A GM, segundo o NY Times, aumentou novamente sua previsão de investimento nos elétricos — agora são US$ 35 bilhões nos próximos 5 anos, bem acima da previsão de US$ 20 bilhões declarada há um ano. Parte importante dos recursos serão usados em novas fábricas de baterias, inclusive as especiais para linha da Hummer de pickups.
Como Biden planeja alocar US$174 bilhões para alavancar os elétricos, a VW, informa a Bloomberg, está atualizando seus planos para surfar na onda. O plano atual mirava os mercados europeu e chinês e incluía apenas um dos 70 novos modelos elétricos para o mercado americano.
A Bloomberg comenta a (falta de) visão da Toyota: enquanto os concorrentes planejam oferecer apenas elétricos entre 2035 e 2045, o diretor Shigeki Terashi disse que a empresa entende que ainda é muito cedo para se concentrar em apenas uma opção.
Um estudo da Alvean, a maior trader de açúcar do mundo, indica que os carros elétricos inundarão o mercado na próxima década, deslocando não só os fósseis como também os biocombustíveis, em menção explícita ao Brasil: na medida em que os elétricos forem entrando, a demanda por etanol cairá e as destilarias se verão obrigadas a produzir cada vez mais açúcar. A notícia saiu na Bloomberg e foi traduzida pelo Valor.
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ClimaInfo, 18 de junho de 2021.
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