Enfrentar o aquecimento global é urgente e não sai de graça

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Numa economia globalizada, um país querer forçar reduções de emissões – e, portanto, aumentar custos de produção – pode levar o capital a procurar oportunidades em outros setores e países. Essa simples constatação é objeto do artigo de Faustine Delasalle e Anthony Hobley no site do Fórum Econômico.

Os autores dizem que é preciso ações concertadas de países e setores para que as metas do Acordo de Paris tenham chance de serem alcançadas. Sintomaticamente, o artigo mal menciona o custo dos impactos de um mundo aquecido, sujeito aos eventos extremos vividos recentemente, talvez porque estes custos recaiam sobre os que menos responsabilidade têm.

José Eli da Veiga, na sua coluna no Valor, e Walter Schalka da Suzano, em entrevista ao Estadão, criticam as promessas de neutralidade climática pela fraqueza do lado das compensações ou remoções das emissões. Veiga e Schalka entendem que é fundamental a redução absoluta e urgente das emissões e que, para tanto, é preciso taxá-las e a um alto custo.

 

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ClimaInfo, 2 de agosto de 2021.

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