A partir de 1º de janeiro, entra em vigor a fase 7 do Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores (PROCONVE). Caso não haja nenhuma mudança de última hora (e o setor automobilístico vem pressionando o governo para que isso aconteça), as montadoras terão que seguir novas restrições quanto à emissão de poluentes por veículos novos. Isso tem motivado uma “dança das cadeiras” nas linhas de montagem de diversas montadoras, com mudanças tecnológicas e, em alguns casos, o fim da produção de alguns modelos.
O AutoEsporte fez um panorama das mudanças. A Chevrolet, por exemplo, deve aposentar a geração antiga dos carros Onix e Prisma, que representam hoje uma parcela pequena das vendas de carros novos e que possuem motores que não se encaixam nas novas regras antipoluição. Outra mudança, essa na Fiat, é o fim da produção do Uno, carro-chefe da montadora italiana no Brasil há quatro décadas.
Já a Quatro Rodas destacou a promessa da GM, dona da Chevrolet, de que seus veículos novos emitirão até 43% menos poluentes já a partir do mês que vem. Além do fim de alguns modelos, as montadoras tiveram que fazer adaptações nos motores para cumprir as novas regras. O Estadão também repercutiu essa promessa.
Em tempo: Enquanto isso, no exterior, o mercado de carros elétricos segue aquecido. A CNN Brasil abordou como montadoras tradicionais e novatas estão correndo para avançar nesse mercado nos próximos anos, com planos ambiciosos de investimento na tecnologia elétrica.
ClimaInfo, 6 de dezembro de 2021.
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