Crise climática fez Ártico ter em 2023 o verão mais quente já registrado

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Annie Spratt / Unsplash

Temperatura média de 6,4°C registrada de junho a setembro deste ano ficou meio grau acima do recorde anterior, estabelecido em 2016, segundo dados da NOAA.

O mundo está no começo do fim do clima como a humanidade conhece. Em 2023, o Ártico teve seu verão mais quente registrado, com uma temperatura média de 6,4°C. O índice é meio grau mais alto do que o recorde anterior, estabelecido em 2016, de acordo com o Relatório Ártico, da Agência Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA, sigla em inglês).

A 18ª edição do relatório anual mostra uma continuação – e, em alguns casos, uma aceleração – das tendências que estão remodelando a região polar à medida que o planeta se aquece devido às mudanças climáticas causadas pelo ser humano. Essas tendências incluem menos gelo marinho, mais chuva e temperaturas mais quentes na superfície do mar, destaca a Bloomberg, em matéria reproduzida pela Folha.

O phys.org aponta que o Ártico está se aquecendo cerca de quatro vezes mais rápido do que o restante do planeta, principalmente como resultado de um ciclo vicioso de perda de gelo marinho, num fenômeno chamado de amplificação ártica.

“A mensagem predominante do relatório deste ano é que o momento para ação é agora”, afirmou Rick Spinrad, administrador da NOAA. “Nós, como nação e comunidade global, devemos reduzir drasticamente as emissões de gases de efeito estufa que estão impulsionando essas mudanças”, completou.

Intellinews e Axios também noticiaram o recorde de temperatura no Ártico.

 

ClimaInfo, 15 de dezembro de 2023.

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