Historicamente país nórdico é o maior doador do fundo; desde sua retomada, em 2023, diversos países anunciaram repasses, como EUA, Reino Unido, Suíça e Japão.
A Noruega formalizou uma nova doação ao Fundo Amazônia, desta vez de US$ 50 milhões (cerca de R$ 275 milhões). O país havia se comprometido a realizar esse repasse em dezembro do ano passado em Dubai, durante a COP28.
Historicamente a Noruega é a maior doadora do fundo, seguida da Alemanha. Em 2019 as doações foram suspensas devido ao aumento do desmatamento na Floresta Amazônica. Desde sua reativação, o Fundo recebeu doações de diversos países, como Estados Unidos, Reino Unido, Suíça e Japão.
O Fundo Amazônia tem como objetivo viabilizar projetos para conservação e uso sustentável da Amazônia Legal. Ele foi criado pelo Decreto 6.527/2008, e desde então apoiou 111 iniciativas e desembolsou R$ 1,57 bilhão, detalha a Agência Brasil.
A captação e a gestão dos recursos do Fundo é feita pelo BNDES, em coordenação com o Ministério do Meio Ambiente e Mudança Climática. Os projetos são escolhidos por um Comitê Orientador composto por indicados do governo federal, dos nove governos estaduais e representantes da sociedade civil, informa o Poder 360.
Carta Capital, Época Negócios, R7 e Brasil247 também repercutiram a nova doação norueguesa.
Em tempo: O BID Invest, braço do banco multilateral de fomento para o setor privado, informou na 5ª feira (27/6) que emitiu o primeiro título (bond) em reais para financiar iniciativas verdes e sociais na região amazônica, operação com valor total de R$ 50 milhões, informa o Valor. Segundo Folha e Capital Reset, a operação é o primeiro teste de demanda do mercado para a criação, no segundo semestre, dos “bonds amazônicos”, títulos de dívida cujos recursos serão usados exclusivamente para financiar projetos sustentáveis na Amazônia.
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ClimaInfo, 28 de junho de 2024.
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