
Beryl é o mais precoce furacão de categoria 5 do Atlântico na temporada de 2024, já que tal nível de destruição era esperado para setembro.
O furacão Beryl ganhou muita força e na 3ª feira (2/7) atingiu categoria 5, o máximo da escala Saffir-Simpson dos furacões. A monstruosa tempestade está no Caribe, onde já passou próximo de várias ilhas, como Granada e São Vicente e Granadinas, com ventos devastadores e ondas enormes no mar, mostra o Guardian. Pelo menos 6 mortes já foram registradas.
Beryl se transformou no furacão de categoria 5 mais precocemente já registrado no Atlântico desde o começo dos registros pela Administração Atmosférica e Oceânica Nacional dos Estados Unidos (NOAA). Segundo o MetSul, ele é “potencialmente catastrófico”, com ventos máximos sustentados de 260 km/h, informou o Centro Nacional de Furacões dos EUA (NHC).
O furacão enfraqueceu muito ligeiramente enquanto se segue para a Jamaica, onde sua maré de tempestade, ventos fortes e chuvas torrenciais podem causar mais de US$ 1 bilhão em danos, destaca a Bloomberg. Os ventos máximos de Beryl caíram para 249 km/h, ante 265 km/h, segundo o NHC, quando passou ao sul da República Dominicana.
“Flutuações na força são prováveis durante o próximo dia, mas espera-se que Beryl ainda esteja perto da intensidade de um grande furacão enquanto se move em direção ao Caribe central e passa perto da Jamaica na quarta-feira”, disse o NHC.
Segundo o Centro Nacional de Furacões dos EUA, apenas em 2005 um furacão de categoria 5, o Emily, foi registrado no Atlântico em julho. Contudo, naquele ano, Emily atingiu esse nível de destruição no dia 17, lembra a CNN, o que faz de Beryl o mais precoce da história dos registros dessas tempestades.
Reuters, Meteored, AP, CNN, BBC, AP, USA Today, Guardian, Washington Post, CBS, New York Times, Bloomberg e Reuters repercutiram o ineditismo e a força do furacão Beryl.
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ClimaInfo, 03 de julho de 2024.
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