
Após quase cinco meses de detenção em Nuuk, na Groenlândia, o Capitão Paul Watson, aguerrido protetor das baleias e dos oceanos, está livre!
A Dinamarca rejeitou o pedido do Japão para extraditar o ativista – fundador do Greenpeace, da Sea Shepherd e da Fundação Capitão Paul Watson -, e ele foi libertado.
O ofício do Ministério da Justiça da Dinamarca, endereçado à Polícia da Groenlândia e enviado por e-mail oficial, anunciou a “recusa da extradição do cidadão americano-canadense Paul Franklin Watson para um processo criminal no Japão”.
Com base em análise cuidadosa das circunstâncias, determinou que a extradição não seria permitida sob a legislação de extradição vigente na Groenlândia, concluindo que:
- o longo período decorrido desde os incidentes tornou a extradição inviável;
- a incerteza sobre o tratamento judicial de Watson no Japão, incluindo a dúvida de que o período de detenção na Groenlândia fosse deduzido de uma eventual sentença, foi um fator determinante; e
- a natureza das acusações e o impacto da detenção prolongada reforçaram a decisão de negar o pedido.