
O governo federal lançou, nesta quinta-feira (29/5), em Brasília, a Comissão Internacional de Povos e Comunidades Tradicionais, Afrodescendentes e Agricultores Familiares no âmbito da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a COP30, a ser realizada em novembro, na cidade de Belém (PA).
A solenidade contou com a presença da ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva; da ministra de Igualdade Racial, Anielle Franco; do presidente da COP30, embaixador André Corrêa do Lago; da diretora executiva da COP30, Ana Toni; da secretária-executiva do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), Fernanda Machiaveli; da representante do Ministério do Meio Ambiente da Colômbia, Gisela Pérez; do representante do Ministério de Igualdade e Equidade da Colômbia, diretor de Comunidades Negras, Afrodescendentes, Raizales y Palenqueras, Álvaro Arroyo, além de integrantes das comunidades quilombolas e extrativistas.
No discurso de anúncio da comissão, a ministra Marina Silva reforçou que a criação do grupo reconhece e empodera as populações tradicionais e afrodescendentes. Disse também que a COP30 ocorre em um contexto geopolítico complexo, o que dificulta “a solidariedade e drena os recursos para dar segurança no enfrentamento à mudança do clima e da desigualdade social”.