Na semana passada, na assembleia de acionistas da BlackRock, a maior gestora de investimentos do mundo, o indígena brasileiro Luiz Eloy cobrou da organização e de seu CEO, Laurence Fink, apoio para o combate ao desmatamento e aos ataques aos Povos Indígenas no Brasil.
Eloy, advogado da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB), disse a quem investe no agronegócio: “vocês têm a responsabilidade sobre o nosso futuro”. E pediu que se deixe de comprar commodities produzidas em propriedades localizadas em Terras Indígenas.
Antes da assembleia, o The Guardian publicou uma matéria falando das pressões para que a BlackRock tomasse ações decisivas para combater a crise climática. A matéria usa a expressão “dragging its feet”, de má vontade, para descrever a atitude tomada pela empresa até agora.
Jeff Conant, da ONG Friends of the Earth, também escreveu sobre a BlackRock e seu portfólio, que inclui empresas diretamente ligadas ao desmatamento no Brasil e na Indonésia, e sobre o quanto a empresa evita se comprometer com o enfrentamento da crise climática.
ClimaInfo, 27 de maio de 2019.
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