No Pampa: matéria da Folha mostra que, até 2016, o Pampa já tinha perdido quase metade da sua vegetação nativa, segundo o INPE. Só recentemente o INPE pode começar a olhar o bioma. Daniel Hanke, da Universidade Federal do Pampa, diz que “a vegetação em forma de campo do pampa, composta por mais de 450 espécies de gramíneas (…), guarda uma imensa biodiversidade.” Ele explica que é a soja que vem ganhando mais espaço, como o arroz o fez até há pouco.
Na Panamazônia: segundo relata Ana Carolina Amaral na Folha, mais de 90% das áreas protegidas da Panamazônia (o bioma em todos os países no qual está presente) estão ameaçadas por estradas, hidrelétricas, mineração, petróleo, queimadas e desmatamento. Claro está que o aumento do desmatamento da Floresta Amazônica não é privilégio brasileiro. Para chegar a esta conclusão, a Rede Amazônica de Informação Socioambiental Georreferenciada (RAISG), cruzou as “localizações de projetos de infraestrutura, ocorrências de queimadas e desmatamento e também de investidas ilegais, com os perímetros de áreas naturais protegidas e territórios indígenas – que, juntos, ocupam 46% dos 847 milhões de hectares do território amazônico.”
O petróleo é a maior ameaça no Equador. A mineração na Venezuela. O final da guerra contra as FARC mudaram a dinâmica de ocupação na Colômbia. Beto Ricardo, coordenador da RAISG, disse que é preciso construir “uma visão integral para a Amazônia, para que haja uma articulação entre os países para o combate das pressões e ameaças que atingem a região.”
Na mente dos brasileiros: matéria do Estadão relata a pesquisa Global Earth Day 2019, do Ipsos. O meio ambiente é uma das cinco maiores preocupações dos brasileiros e o desmatamento é a questão ambiental que mais preocupa a maioria de nós. Nas lista das questões ambientais, o aquecimento global aparece em 4o lugar, atrás da poluição da água, e do lixo urbano. A pesquisa Earth Day é aplicada em 28 países. Na média internacional, o aquecimento global, a poluição do ar e o lixo são as maiores preocupações ambientais.
ClimaInfo, 6 de junho de 2019.
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