Salles chefiará a delegação brasileira em uma reunião da OCDE que analisará a intenção do país de entrar para o clube. Ele terá que convencer a plateia de que o Brasil tem legislação e governança ambientais compatíveis com o alto padrão exigido pelo clube. As falas de Bolsonaro e do próprio Salles junto com o aumento do desmatamento e, agora, das queimadas na Amazônia, pesarão contra. A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) congrega 36 países entre os mais desenvolvidos e aderentes a princípios democráticos. A notícia é do Valor.
Dani Chiaretti, do Valor, conversou com Marcello Brito, presidente da Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG), que se mostrou muito preocupado com um governo que parece se esforçar em destruir a imagem do país. Perguntado sobre como mudar o discurso do governo, Brito respondeu: “Não podemos transformar o presidente da República. O que podemos fazer, o nosso setor, é trabalhar, de forma uníssona para tentar reverter, o máximo possível, os danos (…) isso (a imagem ruim) pode – não estou falando que vai – criar dois movimentos dentro do agro. Um movimento fornecedor de primeira linha, que são os produtores antenados com as mudanças e que estão produzindo de forma rastreável e sustentável. E aqueles de segunda linha que terão desconto no preço do produto.”
O Jornal Nacional de ontem deu uma matéria de 15 minutos sobre as queimadas, que adentrou até o quadro da previsão do tempo (no qual mostrou-se que a seca não é responsável pelo aumento das queimadas). Os vídeos estão disponíveis no site do Jornal Nacional.
ClimaInfo, 23 de agosto de 2019.
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