Os maiores fundos de pensão da Noruega e da Suécia se posicionaram em relação aos incêndios na Amazônia.
Na Noruega, a Storebrand e o fundo de pensão KLP estão examinando seus portfólios de investimentos e recomendando às empresas que delas constem que fiquem longe do desmatamento e das queimadas. Matthew Smith, chefe de investimentos sustentáveis da Storebrand Asset Management, disse em entrevista que “temos a ambição de sair de empresas que contribuem para o desmatamento até 2025”.
Na Suécia, o ministro das Finanças, Per Bolund, disse que seu ministério fará uma investigação dos investimentos de seus fundos de pensão públicos no Brasil e em toda a América do Sul, por causa dos incêndios na Amazônia. A Suécia tem critérios de sustentabilidade estritos para aprovação destes investimentos. O ministro completou dizendo: “Queremos ver se eles atendem os critérios na prática e se estão relacionados a investimentos que podem contribuir para a floresta. Somos críticos ao fato de Bolsonaro e o governo brasileiro não assumirem suas responsabilidades para atender ao Acordo de Paris. Por isso é importante saber quais efeitos os investimentos suecos podem ter.”
O UOL trouxe a notícia da Noruega. Essa mesma matéria e outra n’O Globo falaram da Suécia.
ClimaInfo, 28 de agosto de 2019.
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