O zoneamento da cana é mesmo desnecessário para a sustentabilidade do etanol?

cana

Na semana passada, o governo Bolsonaro revogou uma proibição que vigorava havia dez anos à expansão do cultivo de cana em três regiões sensíveis: a Amazônia, o Pantanal e a Bacia do Alto Paraguai. O zoneamento vinha sendo uma peça-chave da garantia da sustentabilidade do álcool brasileiro. Tanto que a UNICA, a União das Indústrias da Cana-de-Açúcar, se manifestou publicamente duas vezes contra tentativas do Congresso de revogá-lo. A última foi em março de 2018. Um ano e meio depois, a UNICA não apenas não se opôs à revogação do zoneamento por decreto, como aplaudiu publicamente a medida.

O Observatório do Clima e o Instituto Socioambiental compilaram perguntas e respostas sobre os motivos do estabelecimento do zoneamento e os riscos externos que o setor do etanol corre com sua revogação. O texto é essencial para quem acompanha os biocombustíveis e, também, para quem se preocupa com seus impactos sobre os biomas.

 

ClimaInfo, 12 de novembro de 2019.

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