As empresas automotivas e de tecnologia estão pesquisando novas tecnologias que transformarão a forma como andamos de carro. As tecnologias de autopilotagem e as redes de compartilhamento, combinadas com os veículos elétricos, podem diminuir o preço dos transportes, abalando a propriedade particular de veículos e aumentando o uso de veículos elétricos.
Desenvolvimentos simultâneos nas tecnologias de serviços de compartilhamento de veículos, carros elétricos e autopilotagem devem abalar a indústria automotiva durante a próxima década. A indústria parece acreditar que carros sem motoristas serão comercializados no início da década de 2020, com mais de 20 montadoras e start-ups do Vale do Silício[4] atualmente realizando projetos-piloto nas estradas. A BMW produzirá veículos completamente autônomos para programas de compartilhamento até 2021, e outros fabricantes de veículos têm planos similares, incluindo a Volvo e a Nissan.
Fabricantes de veículos (GM, Ford, BMW) e empresas de compartilhamento (Uber, Lyft) já estão planejando seus próprios serviços de mobilidade, ao mesmo tempo que a Tesla recentemente revelou planos para uma plataforma de autopilotagem-compartilhamento chamada ‘Tesla Network’, que poderia permitir a proprietários de Teslas ‘alugarem’ seus carros a outros.
A CITI GPS prevê que carros sem motorista e integrados a serviços de compartilhamento irão acelerar a entrega de veículos elétricos nos próximos quatro a seis anos. A KMPG prevê que a propriedade de carros será abalada pelo uso compartilhado de veículos elétricos autopilotados em áreas urbanas até 2030. As redes de carros compartilhados podem proporcionar transporte de quatro a dez vezes mais barato do que dirigir um carro de propriedade individual, sugere o think tank RethinkX . Se os consumidores se voltarem para as redes de carros compartilhados, o RethinkX afirma que mais de 90% das milhas percorridas por passageiros dos EUA podem se tornar elétricas já em 2030[5] Até 2040, veículos elétricos autopiltodos podem reduzir a propriedade de veículos em 50%, de acordo com uma previsão do Barclays Research.