Governo lança plano de descarbonização da geração de eletricidade

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Ricardo Botelho / Divulgação / MME

“Energias da Amazônia” vai substituir diesel por fontes renováveis para gerar eletricidade e ligar Roraima à rede básica. Governo também relançou o Luz para Todos. Na 6ª feira (4/8) o presidente Lula e o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD) anunciaram os planos de reduzir em 70% a geração termelétrica a combustíveis fósseis na região amazônica. É o que prevê o programa “Energias da Amazônia”.

O projeto abrange 37 obras de linhas de transmissão e distribuição para interligar 53 localidades ao Sistema Elétrico Nacional (SIN), informa o Poder 360. Nessa lista está a interligação de Parintins e Itacoatiara, no Amazonas, e Juruti, no Pará, ao linhão Tucuruí-Manaus, inaugurada na 6ª feira.

Outras frentes do “Energias da Amazônia”, segundo a epbr, são a ampliação de redes de distribuição; a retomada das obras do linha de transmissão para conectar Roraima ao SIN; e a substituição da geração a diesel por alternativas renováveis nos sistemas isolados da Amazônia.

Lula também relançou o programa Luz para Todos, para levar energia elétrica à população rural, em especial no Norte do país e em regiões remotas da Amazônia Legal. A previsão é de que esta nova fase beneficie cerca de 500 mil famílias até 2026, relata o Correio Braziliense.

Capital Reset, Canal Energia, EnergiaHoje, Agência Brasil, Exame e Poder 360 noticiaram o programa de descarbonização da Amazônia e o Luz para Todos. 

Em tempo: O BNDES cancelou todos os contratos assinados com fundos e empresas que participaram de uma licitação no ano passado para aquisição de créditos de carbono na Amazônia. O banco disse aos vencedores ser “necessário reestruturar a estratégia de apoio ao referido mercado, considerando os avanços regulatórios e o próprio desenvolvimento do mercado voluntário”, relata a Folha. Em agosto de 2022, 15 grupos apresentaram propostas no certame. A BNDESPar, braço de investimento do banco, daria R$ 100 milhões, com um teto de R$ 25 milhões para cada proposta. O retorno para o banco seria na casa de 30% a 50% sobre o valor ao longo do contrato.

ClimaInfo, 7 de agosto de 2023.

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