ClimaInfo, 30 de maio 2018

ClimaInfo mudanças climáticas

IBAMA NEGA NOVAMENTE À TOTAL LICENÇA PARA PROSPECÇÃO DE PETRÓLEO NA REGIÃO DOS CORAIS AMAZÔNICOS

Pela 4a vez, o Ibama avisou à Total que as informações prestadas são insuficientes para dar a licença de prospecção de petróleo nas proximidades dos recém-descobertos recifes de corais da foz do Rio Amazonas. Esses recifes são, até o momento, os únicos a serem observados em águas tão turvas. Segundo explorações de cientistas feitas com o apoio do Greenpeace, estes corais se estendem por mais de 1.000 km ao longo das costas do Amapá. Os riscos de vazamento e outros acidentes ameaçam a integridade de recifes que, só agora, começam a ser estudados.

https://noticias.uol.com.br/meio-ambiente/ultimas-noticias/redacao/2018/05/29/ibama-nega-pela-4-vez-pedido-para-exploracao-de-petroleo-na-foz-do-amazonas.htm

 

CRISE DO DIESEL: A 1a TEMPORADA AINDA NÃO TERMINOU

Enquanto todas a câmeras estão apontadas para os caminhões que continuam bloqueando estradas e todos reclamam da falta de lideranças com quem negociar, o resto da economia vai… mal. Por exemplo? As usinas de açúcar e álcool de São Paulo pararam porque dependem de caminhões para transportar a cana e sua produção. O setor de cimento também reduziu a produção e parou fábricas. O impacto no PIB e na inflação não vai ser pequeno.

E não durou 24hs, a declaração do ministro da fazenda sobre aumento de impostos para compensar os gastos com o acordo feito com os caminhoneiros. Guardia “quis dizer” que a reoneração das folhas de pagamento e os cortes em alguns subsídios dariam conta do recado.

Por falar em conta, parece que cada um tem um resultado diferente quanto ao custo dos acordos. Bolas de cristal à parte, seria interessante saber qual o preço do barril de petróleo que estão usando nos cálculos.

Nos últimos 10 dias, o preço do barril caiu cerca de 10%, o que deve reduzir o custo do acordo com os caminhoneiros.

http://www.valor.com.br/politica/5557279/governo-nao-vai-aumentar-imposto-para-financiar-diesel-afirma-guardia#

http://www.valor.com.br/brasil/5556175/greve-ja-paralisa-setores-inteiros-da-producao#

http://www.unica.com.br/noticia/42854212920329360726/produtores-e-usinas-de-cana-de-sp-paralisam-suas-operacoes-a-partir-desta-segunda/

https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2018/05/todas-as-150-usinas-de-acucar-e-alcool-de-sp-param-producao.shtml

https://www1.folha.uol.com.br/colunas/marceloleite/2018/05/o-fim-da-era-diesel.shtml

 

CRISE DO DIESEL: A LINHA FRÁGIL ENTRE LEGITIMIDADE E ILEGALIDADE

Falamos aqui, na edição de ontem, sobre Bauru, cidade do interior de São Paulo que não teve problemas de abastecimento de combustíveis porque os recebia por trem. Pois não é que ontem pela manhã sumiram com os parafusos de um trecho da linha, o que fez um trem carregado com combustíveis descarrilar? Por sorte, a composição trafegava em baixa velocidade e os problemas decorrentes não foram de grande monta. Acontecesse num trecho de maior velocidade, os 650 mil litros de combustível poderiam ter provocado um desastre que queimaria, entre outras coisas, parte da legitimidade da greve.

https://g1.globo.com/sp/bauru-marilia/noticia/trem-carregado-com-combustivel-descarrila-apos-parafusos-serem-retirados-da-linha-ferrea.ghtml

 

SUBSÍDIO SEM FIM AOS FÓSSEIS COMPROMETE PROMESSAS A PARIS

Assim como no caso da MP 795/2017, que concedeu uma renúncia fiscal da ordem de R$1 trilhão à petroleiras estatais e multinacionais que investem no país, a negociação de Michel Temer com as lideranças dos grevistas, ao aumentar o subsídio fiscal ao óleo diesel, vai na contramão da necessidade de acabar com a dependência dos combustíveis fósseis, contraria os compromissos de redução de emissões assumidos no acordo global do clima, gera distorções tributárias e aumenta a carga de impostos para o contribuinte. O alerta foi dado por Nicole Figueiredo, da 350.org, em artigo publicado na Página 22, no qual aponta a descarbonização dos transportes como um dos principais desafios do Brasil para reduzir suas emissões.

http://pagina22.com.br/2018/05/29/dependencia-total-dos-fosseis-paralisa-o-brasil/

 

GOVERNO RECUA DA INDICAÇÃO POLÍTICA PARA CHEFIAR O ICMBio

Temer tinha acertado com o PROS a indicação de um preposto para chefiar o ICMBio. Como tantas outras ações deste incompetente governo, a pessoa indicada não tinha a menor experiência com a biodiversidade que teria como missão defender. Cientistas, ex-ministros, ONGs e associações ligadas ao tema puseram a boca no trombone e o barulho foi alto o suficiente para fazer o governo recuar. O lema “voltar 20 anos em 2” é insuficiente para descrever um governo que mal e mal dança conforme a música, fora do tempo e pisando no pé da(o) parceira(o).  

https://www1.folha.uol.com.br/ambiente/2018/05/governo-recua-e-adia-nomeacao-de-novo-presidente-do-icmbio.shtml

 

PARA COMBATER MADEIREIRO EM ÁREA MILITAR, FAB PEDE ‘INTERVENÇÃO CIVIL’

Sob esta magistral manchete, Fabiano Maisonnave e Monica Prestes escreveram na Folha sobre o saque de madeira em áreas protegidas no Pará, que não vem poupando sequer o Campo de Provas Brigadeiro Velloso, da FAB, na Serra do Cachimbo. Desde 2015, os militares pediram ajuda às agências ambientais federais por três vezes. No episódio mais recente, em 11/10, a FAB acionou uma equipe do Ibama para desmantelar um acampamento de madeireiros. Dois tratores e uma camionete foram encontrados e destruídos, mas os invasores fugiram. O campo de provas da Aeronáutica tem mais de 21 mil km2, mais ou menos a área de Sergipe.

https://www1.folha.uol.com.br/ambiente/2018/05/para-combater-madeireiro-em-area-militar-fab-pede-intervencao-civil.shtml?loggedpaywall

 

GOVERNO TEMER QUER ATROPELAR OS DIREITOS INDÍGENAS

O ministro da energia, Moreira-angorá-Franco, insiste na construção da linha de transmissão Manaus-Boa Vista, aquela que atravessa as terras dos Waimiri-Atroari (WA). O ministro quer classificar a obra como “relevante para política de Defesa Nacional”, o que a faria não dependente do consentimento da comunidade. A Associação Comunidade Waimiri-Atroari mandou uma carta para a imprensa repudiando as iniciativas do ministro e reafirmando seu direito, consagrado internacionalmente, a serem consultados sobre toda e qualquer intervenção em suas terras. A tal “relevância para a Defesa Nacional” se resume a uma planilha de custos. De fato, sai mais barato passar a linha ao longo da estrada BR-174 do que dar a volta às terras indígenas. Os poucos milhões economizados são peanuts perto das benesses dadas aos caminhoneiros, às petroleiras, às mineradoras e por aí vai. Índio, claro, não vota e pior, não contribui para campanhas eleitorais.

http://www.folhabv.com.br/noticia/Waimiri-Atroari-fazem-carta-de-repudio-a-obra-sem-consulta/40273

 

POVOS ÍNDIOS CADA VEZ MAIS CERCADOS POR RURALISTAS

Pode ser votado ainda nesta semana o projeto de lei que muda a regra de demarcação de terras indígenas. O texto da bancada ruralista foi criticado pelo CIMI (Conselho Indigenista Missionário) que apontou que “(o texto) estabelece um conjunto de dispositivos que inviabilizam as demarcações, facilitam obras e a exploração de recursos em terras indígenas e retiram o direito de consulta prévia dos povos originários, consagrado internacionalmente. Ele também insere no Estatuto do Índio – que data de 1973 – a tese do marco temporal, segundo a qual os povos indígenas só teriam direito à demarcação das terras que estivessem sob sua posse em 5 de outubro de 1988, data da promulgação da Constituição Federal”.

Além de ameaçarem os indígenas no front legislativo, os ruralistas estão ocupando cargos de direção da Funai depois que o general Franklimberg foi afastado por Temer, em abril. Segundo matéria da Folha de São Paulo, “o órgão foi cindido ao meio por interesses políticos no governo, fato inédito na sua história recente. A presidência e a DPDS (Diretoria de Promoção ao Desenvolvimento Sustentável) são hoje ocupadas por indicados do PSC, enquanto a Dages (Diretoria de Administração e Gestão) e a DPT (Diretoria de Proteção Territorial) são comandadas pela bancada ruralista”. Dias atrás, o indicado pela bancada ruralista para a diretoria de administração foi exonerado porque foi pego acertando uma concorrência do setor de informática.

https://www.cimi.org.br/2018/05/projeto-ruralista-que-altera-estatuto-do-indio-e-cria-lei-antidemarcacao-pode-ser-votado-na-camara-nesta-quarta-30/

https://www1.folha.uol.com.br/poder/2018/05/sigla-conservadora-e-bancada-ruralista-loteiam-a-funai.shtml

 

NATURE PUBLICA A METODOLOGIA DO SEEG

A Nature publicou ontem a metodologia do Sistema de Estimativas de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SEEG). Publicado anualmente desde 2012, o SEEG virou referência sobre as emissões de gases de efeito estufa do Brasil. O Sistema apareceu numa época em que o governo só publicava suas comunicações nacionais sobre as emissões de gases de efeito estufa do país a cada seis anos e com dados que chegavam com até 10 anos de atraso. O Observatório do Clima coordenou o trabalho de ONGs de reconhecido gabarito técnico e tratou de refazer as contas do governo, usando dados públicos existentes. Depois, ousou ao estimar as emissões desde 1970 (os dados das comunicações começam em 1990) e, ainda, ao estimar as emissões estaduais. O Peru e a Índia se interessaram e estão aplicando a metodologia, e a versão chinesa está adiantada. A metodologia, o passo-a-passo completo do SEEG e seu rigor analítico geraram um artigo científico que acaba de ser publicado numa das mais prestigiosas revistas científicas internacionais, a Scientific Data, publicada sob o guarda-chuva da Nature.

http://www.observatoriodoclima.eco.br/publicacao-cientifica-internacional-traz-receita-seeg/

https://www.nature.com/articles/sdata201845

 

O IMPACTO ECONÔMICO GLOBAL DAS ENCHENTES FLUVIAIS

Pesquisadores da Universidade de Potsdam, na Alemanha, analisaram o tamanho do impacto na economia global causado pela intensificação de enchentes dos rios de todo o mundo. Concluíram que, se medidas estruturais de larga escala não forem adotadas, nos próximos 20 anos, os prejuízos aumentarão em quase 20%. Na China, a conta será ainda maior, aumentará em mais de 80%. Para os EUA, país um pouco menos afetado diretamente, a conta a pagar também será salgada pela redução do comércio com a China e com o resto do mundo.

https://www.nature.com/articles/s41558-018-0173-2

 

TENDÊNCIA: PRODUÇÃO DE HIDROGÊNIO COM O EXCEDENTE DA ELETRICIDADE RENOVÁVEL

A geração eólica e solar tem dois problemas complementares: às vezes, geram mais do que se está consumindo, por exemplo, quando venta forte na madrugada, e, às vezes, a demanda é maior do que se consegue gerar, por exemplo, ao anoitecer num dia de vento fraco. A solução mais buscada é o armazenamento das sobras da primeira situação para cobrir os buracos da segunda. Hoje, as baterias são a opção mais barata e devem continuar assim por um bom tempo. Mas poucos têm dúvida de que o hidrogênio será uma solução dominante no futuro. Várias notícias têm saído sobre o avanço da obtenção de hidrogênio. Na Bélgica, uma empresa construirá um eletrolisador de 25 MW aproveitando energia eólica offshore e injetará o hidrogênio direto na rede de gás. O eletrolisador para de funcionar quando a demanda nacional precisar das eólicas. Na Europa toda, existem cerca de 40 projetos similares. Um dos diretores da E.ON, uma das maiores corporações de energia da Europa, disse que o hidrogênio será viabilizado nos países mais ao norte do continente, onde há bons ventos, mas pouco sol e muito consumo durante o inverno. Ele acrescentou que “se queremos um mundo carbono-zero, não existe alternativa senão usar as sobras de eletricidade gerada para produzir hidrogênio”.

http://www.owjonline.com/news/view,windtogas-solution-could-boost-hydrogen-economy_51548.htm

https://www.waterstofnet.eu/_asset/_public/powertogas/Conference/4-Nikolaos-Lymperopoulos_-FCH-JU.pdf

https://www.edie.net/news/8/Energy-storage-revolution-within-10-years-is-essential–says-E-ON-boss/

 

AS PREVISÕES DA BLOOMBERG PARA O FUTURO DOS VEÍCULOS ELÉTRICOS

A Bloomberg acaba de soltar sua projeção para o mercado de carros e ônibus elétricos. Eles estimam que, em 2030, a frota elétrica será de 30 milhões de veículos e a venda de ônibus chegará crescendo mais do que a de carros, contra o um milhão e cem mil veículos, 62% a bateria e 38% híbridos, vendidos no ano passado. Em 2040, a venda de carros elétricos será 55% do total no ano e 33% de toda a frota. Naquele ano, o mundo terá deixado de queimar mais de 7 milhões de barris por dia para fazer os carros andarem. Como referência, a bacia de Campos e o pré-sal, hoje, produzem 2,5 milhões de barris por dia. Quem vai continuar puxando esses números para cima será a China, que terá uma frota de 200 milhões de carros elétricos. O mesmo para as baterias: hoje, todo o parque de baterias para veículos elétricos tem a capacidade de armazenar 131 GWh por ano. Em 2030, esta capacidade subirá para 1.500 GWh, mais de 2/3 na China.

https://about.bnef.com/electric-vehicle-outlook/#toc-download

https://about.bnef.com/blog/electric-buses-cities-driving-towards-cleaner-air-lower-co2/

 

COMBATENDO A MUDANÇA DO CLIMA NA JUSTIÇA NA EUROPA

A cada dia que passa aparece mais uma ação na justiça de algum lugar colocando a responsabilidade pelo aquecimento global em governos, países e corporações. São grupos de jovens norte-americanos acionando o governo por colocar em risco seu futuro ou agricultores peruanos acionando empresas de energia alemãs por queimarem carvão e diminuírem as geleiras de onde vem sua água. Esta semana, apareceu uma configuração nova. Um grupo de holandeses entrou, há três anos atrás, com uma ação dizendo que as metas definidas pelo governo eram muito tímidas perante a responsabilidade que entendiam ser do país. A sentença da corte estabelece uma meta de redução de 25% das emissões até 2020, base 1990. O governo, agora, está recorrendo, dizendo que não conseguirá atingir esta meta e que buscará a meta de 17% de redução. Interessante o papel do judiciário, que pode levar a uma mudança no nome de NDC (Contribuição Nacionalmente Determinada) para contribuição judicialmente sentenciada (“CJS”).

A Bloomberg fez um levantamento das ações judiciais no mundo, as quais vêm crescendo exponencialmente. No ano passado eram cerca de 110 em 13 países. Os EUA dominam amplamente o palco, com quase 100 ações rolando nas várias cortes. Europa, Paquistão e Filipinas também têm as suas. Esperemos que, em breve, tenhamos a versão brasileira da CJS.

https://arte.folha.uol.com.br/ciencia/2018/crise-do-clima/peru/campones-peruano-processa-empresa-eletrica-alema-e-pede-indenizacao-por-encolhimento-de-geleiras/

https://www.theguardian.com/environment/2018/may/28/dutch-government-appeals-against-court-ruling-over-emissions-cuts

https://www.theguardian.com/environment/2018/may/24/families-take-eu-court-climate-change-emissions

https://www.bloomberg.com/graphics/2018-climate-change-lawsuits/

https://arte.folha.uol.com.br/ciencia/2018/crise-do-clima/peru/campones-peruano-processa-empresa-eletrica-alema-e-pede-indenizacao-por-encolhimento-de-geleiras/

 

Para assistir e participar
AUMENTANDO A AMBIÇÃO DA NDC BRASILEIRA

O Centro Euro-Mediterrâneo de Mudança Climática (CMCC) promove amanhã um webinar para discutir a contribuição do Brasil para mitigar o aquecimento global. Qual o papel do uso da terra, da agropecuária, dos biocombustíveis, da eletrificação de veículos e da captura e armazenamento de carbono. Discussão de cenários vindos da modelagem macroeconômica para 2050. Destaque para a interação chave entre a agropecuária, outros usos da terra e o setor energético. Apresentação do prof. Roberto Schaeffer, da COPPE, Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Amanhã, 31 de maio, das 7h30 até 8h20.

Inscrições em:
http://www.cmcc.it/events/webinar-ratcheting-up-brazil%C2%B4s-nationally-determined-contribution-ndc-a-consistent-roadmap-towards-the-global-objective-of-a-1-5-or-2o-c-world

 

Para ir

SOB A PATA DO BOI

O documentário de 49 minutos, que terá sua première no Brasil amanhã, na Mostra Ecofalante de Cinema Ambiental (São Paulo), conta a história do boi na Amazônia. A Amazônia tem, hoje, 85 milhões de cabeças de gado, três para cada habitante humano. Na década de 1970, o rebanho era um décimo desse tamanho e a floresta estava quase intacta. Desde então, uma porção equivalente ao tamanho da França desapareceu, da qual 66% virou pastagem. A mudança foi incentivada pelo governo, que motivou a chegada de milhares de fazendeiros de outras partes do país. A pecuária tornou-se bandeira econômica e cultural da Amazônia, no processo, elegendo poderosos políticos para defender a atividade. Em 2009, o jogo começou a virar quando o Ministério Público obrigou os grandes frigoríficos da região a se tornarem responsáveis por monitorar as fazendas fornecedoras de gado e não comprar daquelas que têm desmatamento ilegal.

O documentário foi dirigido por Marcio Isensee e Sá, numa produção do site ((o))eco, de jornalismo ambiental, e do Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia).

Exibição gratuita, seguida de debate amanhã, 31/05, às 19h30, no Centro Cultural São Paulo. Rua Vergueiro, 1000.

Mais informações sobre o filme e sobre a Mostra Ecofalante nos links abaixo.

http://sobapatadoboi.com/

http://ecofalante.org.br/

 

Para ir

MOSTRA ECOFALANTE DE CINEMA AMBIENTAL

A 7ª Mostra Ecofalante de Cinema Ambiental começa amanhã, 31/5, com uma programação extensa e debates interessantíssimos. Ao todo, serão exibidos 121 filmes em várias salas. Todas as exibições serão gratuitas. Programe-se e não fique de fora.

http://ecofalante.org.br/

 

Para ir

TEM MEIO AMBIENTE NA RENOVAÇÃO POLÍTICA?

Um talk show e um painel com representantes de movimentos de renovação política. Evento promovido pela SOS Mata Atlântica,

6a feira, 8 de junho, das 9h às 12h.
Unibes Cultural, R. Oscar Freire, 2.500, ao lado da estação Sumaré.
Inscrições em:

https://www.sosma.org.br/projeto/cadastros/tem-meio-ambiente-na-renovacao-politica/

 

Para ver
WARMING STRIPES – FAIXAS DE CALOR

Um jeito interessante de mostrar o aquecimento global: faixas indo do azul (frio) ao vermelho (quente), representando a temperatura média global anual em vários pontos do planeta. Não apropriado para negacionistas daltônicos.

http://www.climate-lab-book.ac.uk/2018/warming-stripes/

 

Para ler

O ESTADO DO PLANETA 2017

A FAO e o jornal espanhol El País lançaram uma coleção de livros reunindo especialistas para darem suas visões sobre o mundo atual e o que está por vir. Foram lançados os 6 primeiros e o restante sai até o final de junho, cada um tratando de um tema. Fazem parte: mudança do clima, biodiversidade, água, nutrição, florestas, oceanos, cidades e migração, fome zero, a nova revolução agrícola e o futuro.

À venda no site do El País.

http://www.fao.org/espana/el-pais

https://colecciones.elpais.com/literatura/79-el-estado-del-planeta.html

 

Para ouvir

RISCOS CLIMÁTICOS À SAÚDE

A mudança do clima vai trazer vários impactos à saúde humana. Desde doenças transmissíveis por mosquitos, pulgas e outros insetos, até os efeitos diretos das ondas de calor.

Gravação em inglês de entrevistas com especialistas americanos.

https://www.mprnews.org/story/2018/05/24/health_hazards_of_climate_change

 

Para reservar a data
ENCONTRO INTERNACIONAL SOBRE PRECIFICAÇÃO DE CARBONO

O Instituto Clima e Sociedade, a Embaixada da Alemanha, o CEBDS,
a Carbon Pricing Leadership Coalition (CPLC), a Comissão Europeia e o Carbon Disclosure Project da América Latina organizam um dia de discussões sobre o estado do preço do carbono no mundo.
Dia 19 de junho (3a feira), das 8h30 às 17h30.
Rua Coropé, 88, São Paulo – Auditório do 3o andar – Rooftop 5 & Centro de Convenções no Complexo Aché Cultural, São Paulo.

Inscrições e programação em:
https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfcuQdW896_RaZafe-mUmWB8Yp7dG0XV8-jMYcUK1KgCvUVUg/viewform

https://www.dialogosfuturosustentavel.org/copy-of-d3-clima-e-seguranca

 

Siga o ClimaInfo nas redes sociais: www.facebook.com/climainfo e www.twitter.com/climainfonews