A conta de luz de todo produtor rural é mais barata do que da maioria dos consumidores nacionais porque sua tarifa é altamente subsidiada. Recentemente, o Tribunal de Contas da União entendeu que o subsídio é irregular. Além de irregular, este subsídio é desviado: uma reportagem da Folha revelou que, em 2017, estavam cadastradas como produtores rurais “igrejas, postos de combustível, imobiliárias, comércios, instituições de ensino e até mesmo parques de diversão.” No final do ano passado, um dos últimos decretos de Temer retirou todos os subsídios embutidos na conta de luz num prazo de 5 anos. Os ruralistas conseguiram que Bolsonaro revogasse a parte que lhes cabe. Continuarão a pagar entre 25% a 35% do que um consumidor residencial paga pela mesma energia. Não se sabe se os parques de diversão continuarão a aproveitar a boquinha.