Angra 3: começa a busca por investidores

1 de março de 2019

A conversa sobre acabar de construir a usina nuclear de Angra 3 vem se arrastando há anos. No final do ano passado, o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) aprovou uma tarifa especial para a usina, num valor quase duas vezes maior que o da energia mais cara comercializada no sistema elétrico atual. O mercado gostou, mas o Tesouro Nacional anda meio sem recursos e, portanto, para terminar a usina, o governo terá que achar investidores dispostos a bancar algo entre R$ 16 e R$ 18 bilhões. Nesta semana, o MME anunciou que fará uma série de apresentações em busca de sócios. Até o ano passado, havia cinco empresas ou consórcios interessados: a russa Rosatom, o consórcio franco-nipônico EDF/Mitsubishi Heavy Industries, a sul-coreana Kepco e as chinesas CNNC e SNPTC (controlada pela SPIC). Os norte-americanos parecem não estar muito interessados, pelo menos até o momento. O Brasil pode vir a ter um papel estratégico no mundo dos reatores comerciais, se e quando houver demanda de urânio suficiente para rodar a unidade de enriquecimento de Resende a pleno vapor.

 

Boletim ClimaInfo, 1 de março de 2019.

Continue lendo

Assine nossa newsletter

Fique por dentro dos muitos assuntos relacionados às mudanças climáticas

Em foco

Aprenda mais sobre

Glossário

Este Glossário Climático foi elaborado para “traduzir” os principais jargões, siglas e termos científicos envolvendo a ciência climática e as questões correlacionadas com as mudanças do clima. O PDF está disponível para download aqui,
1 Aulas — 1h Total
Iniciar