A superenchente climática do meio-oeste americano

29 de março de 2019

Os estados do centro-norte dos EUA – Nebraska, Dakota do Sul e Iowa – tiveram um inverno rigoroso. Como usualmente, o chão foi congelado. Não usual foi a chuva torrencial e prolongada que caiu neste mês. Não podendo ser absorvida pelo solo, a água correu para os rios, transbordando-os, e chegou ao grande Rio Missouri, que também transbordou. Ao longo do Missouri, os norte-americanos construíram uma série de diques para controlar a vazão e evitar enchentes. Só que foi tanta água, mas tanta, que os operadores tiveram que decidir entre abrir as comportas e inundar à jusante ou fechar as comportas, inundar à montante e ainda correr o risco de rompimento das barragens. A decisão foi pela abertura de todas a comportas. O resultado transformou o rio num imenso lago. Uma das bases aéreas mais importantes do país foi inundada, a pista ficou inoperante e vários edifícios foram danificados. Na reserva indígena de Pine Ridge, teve gente que ficou ilhada por duas semanas com pouca comida e água. A meteorologia prevê mais chuvas nesta primavera e mais enchentes até maio. A AP também fala das previsões primaveris cheias de água. A Grist atribui o desastre, em parte, à mudança do clima.

Em tempo: os estados atingidos votaram esmagadoramente em Trump.

 

Boletim ClimaInfo, 29 de março de 2019.

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