Moçambique e o Idai: governo brasileiro doa menos do que Timor Leste

31 de março de 2019

Perguntaram para Mia Couto o que ele achou da ajuda mandada pelo governo brasileiro a Moçambique após a destruição causada pelo ciclone Idai: “Fiquei espantado com a quantia de 100 mil euros, que foi doada pelo Brasil a Moçambique. Não corresponde à relação histórica e afetiva entre os dois países e ao desejo dos brasileiros de contribuir. Não posso ser deselegante. É uma contribuição e temos que ser gratos. Mas eu esperava que fosse mais significativa. Timor Leste, outro país de língua portuguesa, deu dez vezes mais e não tem a economia na escala do Brasil, que é uma das maiores do mundo. Fiquei surpreso de forma negativa com a intervenção do governo brasileiro.”

Sobre a tragédia, a Economist diz que é urgente evitar um segundo desastre na forma de surtos de doenças como a cólera. Ainda ontem, a contagem de casos da doença já tinha passado de 500 e, mais assustador, os registros dobraram em 24 horas.

Quem puder fazer uma doação em moeda estrangeira, sugerimos a Fundação Fernando Leite Couto, criada por Mia Couto. Só encontramos uma organização que aceita doações em reais especialmente destinadas a Moçambique, o Programa Alimentar Mundial da ONU. Outras organizações importantes como os Médicos sem Fronteiras, a Cruz Vermelha e outras aceitam doações para seus programas, dentre os quais está a ajuda às vítimas do Idai em Moçambique, Zimbabwe e Malawi. O G1 mostra os links.

 

ClimaInfo, 1 de abril de 2019.

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