O poder público se torna a maior ameaça às florestas

21 de abril de 2019

Tasso Azevedo conta a história do desmatamento na Amazônia desde antes da Constituição de 1988 mostrando o quanto ele cai quando o Estado toma ações efetivas e o quanto ele volta a aumentar quando este deixa de punir aqueles que não cumprem a lei. Azevedo explica como o monitoramento da floresta é feito atualmente e descreve os sistemas de alertas de desmatamento existentes: “Descrevi todo esse cenário para frisar que não precisamos gastar milhões de dólares para implementar novos sistemas de monitoramento, como tem sido aventado por setores do governo. O problema do desmatamento só se resolverá de fato se houver vontade política, cooperação entre as autoridades e a sociedade e investimento nos órgãos de controle para que seja possível garantir a punição exemplar dos desmatadores ilegais.”

Em tempo: quando a lei atrapalha, muda-se a lei. O Código Florestal foi muito comemorado pelos ruralistas em 2012, mas estes nunca ficaram contentes. Na semana passada, o senador Flávio Bolsonaro apresentou um projeto de lei suprimindo o capítulo sobre a Reserva Legal do Código. O senador acha que, eliminando a Reserva Legal, o país crescerá porque o agronegócio poderá se expandir. Ao destruir as florestas, a única certeza que se tem é que, mais dia, menos dia, faltará água e clima para as lavouras.

 

ClimaInfo, 22 de abril de 2019

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