Megacorporações do agro se atrelam à sustentabilidade

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A trader chinesa Cofco anunciou a contratação do financiamento de US$ 2,1 bilhões que tem como condicionante o respeito ao meio ambiente. A empresa assumiu como compromisso garantir a rastreabilidade da soja comprada diretamente pela companhia no Brasil e, assim, deixar de comprar de propriedades envolvidas com o desmatamento.

O Valor destacou uma frase de Johnny Chi, presidente do conselho da Cofco: “Com nosso principal financiamento agora ligado ao desempenho sustentável, nós nos comprometemos completamente a direcionar sustentabilidade em nossas operações em cadeias de suprimento.”

Outra grande corporação, a norueguesa Yara, uma das maiores produtoras de fertilizantes do mundo, contratou um empréstimo que também tem cláusulas ligadas ao meio ambiente. No caso, a taxa de juros está atrelada à redução das emissões de CO2 das suas operações.

Segundo a Reuters, o objetivo é chegar a uma redução de 10% até 2025. A matéria também traz uma crítica de Martin Norman, do Greenpeace Nordic, às metas do contrato, que se referem a intensidade de emissões por produto e não a valores absolutos a serem alcançados por toda a corporação. Usando a intensidade como régua, quanto maior a produção, maior a emissão; exatamente o que não se quer.

 

ClimaInfo, 17 de julho de 2019.

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