Guedes quer liberalizar o vespeiro dos combustíveis

26 de julho de 2019

A epbr informa sobre estudos do ministério da economia que consideram um “liberou geral” no fechado mundo dos combustíveis fósseis. Os estudos indicam o fim da proibição da comercialização de gasolina comum, diesel B e etanol hidratado pelos TRR (transportadores- revendedores-retalhistas) para os postos varejistas e a eliminação da proibição da venda direta do produtor de etanol hidratado para os varejistas e TRR.

Com isso, o posto de combustíveis da esquina poderia comprar gasolina do distribuidor da Ipiranga e o diesel da Petrobrás. Ou, mais provável, passaria a buscar o melhor preço nas bandeiras menores. O mercado de combustível adotaria o refrão do velho bolero “Ninguém é de ninguém, Na vida tudo passa amor”.

A primeira vítima seria a qualidade do combustível. Hoje, parte importante do controle é feito pelas grandes distribuidoras e, por isso, seu produto sai, em geral, mais caro. No mundo do bolero, o controle também “é de ninguém”.

A segunda vítima seria o Renovabio. O ator principal do programa é o distribuidor de combustível. Se o transportador puder vender direto para o posto, adeus controle de metas, quotas e CBIOs, adeus transição para um transporte de baixo carbono.

 

ClimaInfo, 26 de julho de 2019.

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