Transição energética pode ser paga com fração dos subsídios dados aos fósseis

5 de agosto de 2019

Estima-se que os subsídios dados aos combustíveis fósseis passem de US$ 370 bilhões anualmente em todo o mundo. Com menos de um terço disso, seria possível fazer deslanchar a transição para as fontes limpas.

As contas e comparações foram feitas pelo International Institute for Sustainable Development (IISD). Como disse o secretário-geral da ONU, António Guterres, “o que estamos fazendo é usar o dinheiro do contribuinte – ou seja, o nosso dinheiro – para reforçar furacões, espalhar secas, derreter geleiras, branquear corais. Em uma palavra: para destruir o mundo.”

Richard Bridle, um dos autores do estudo do IISD, diz que o custo das fontes limpas já está quase competitivo com o das fósseis mais baratas. Tirar uma fração do subsídio às fósseis e redirecioná-las para as limpas é o suficiente para torná-las viáveis em todo mundo.

O estudo saiu em junho e pode ser baixado aqui. O The Guardian comentou o trabalho.

Enquanto isso não acontece, o que se vê é o mundo queimando cada vez mais combustíveis fósseis, um aumento médio de 1% ao ano desde 2010. As contas foram feitas por Barry Saxifrage, do National Observer, usando um relatório da petroleira BP destes ano. Para quem alardeia o fim dos fósseis, Saxifrage adapta uma conhecida frase de Mark Twain: “Rumores sobre seu desaparecimento foram muito exagerados.”

 

ClimaInfo, 5 de agosto de 2019.

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