Campanha ‘Seja Legal com a Amazônia’

Campanha Seja Legal com a Amazônia

Uma importante associação da indústria de exportação de carne e outras entidades do agronegócio se juntaram a ONGs, na 6ª feira (6/9), em uma campanha para demandar ações do governo federal que impeçam o roubo de Terras Públicas na Amazônia. Segundo o movimento ‘Seja Legal com a Amazônia‘, a grilagem é a principal responsável por desmatamento e queimadas na região.

A campanha demanda a criação de uma força-tarefa para a destinação das terras da União sem uso específico. Cerca de 60% das florestas da Amazônia estão em Terras Públicas, são de todos os brasileiros. Mas estas terras são alvo de grileiros e organizações criminosas que invadem, derrubam as árvores, tentam falsificar documentos de posse e depois ganham milhões com sua venda. Boa parte do desmatamento da Amazônia acontece nesta tipologia fundiária.

A campanha quer também uma outra força-tarefa, envolvendo a Justiça Federal, o Executivo, o Legislativo e o Ministério Público para resolver conflitos fundiários.

Marcello Brito, presidente da Associação Brasileira do Agronegócio e diretor-executivo da Agropalma, disse que a campanha é um “esforço de três anos (…) Enxergamos o dia de hoje como um dia histórico”. E acrescentou que “a crise na Amazônia não atrapalha apenas o agro brasileiro. Ataca o Brasil, todo o natural que temos aqui. Ataca a economia brasileira, impacta todos nós”, conforme relata Daniela Chiaretti no Valor.

O lançamento da campanha teve forte repercussão na imprensa, com matérias nos Valor, Folha, O Globo, G1, Redação Agro, Portal Macaúba, Reuters, The World News e Forbes, entre outros.

 

ClimaInfo, 9 de setembro de 2019.

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