A crise no Equador parece perto do fim

15 de outubro de 2019

O governo de Lenin Moreno, no Equador, recuou e prometeu revogar o decreto que eliminou os subsídios à gasolina e ao diesel, o que fez com que o preço dos combustíveis mais que dobrassem de uma hora para outra. Moreno havia justificado a medida como uma condição estabelecida pelo FMI para dar um empréstimo ao país. Duas semanas de protestos, principalmente das Comunidades Indígenas, provocaram conflitos de rua, pelo menos 7 mortes, milhares de feridos e outros tantos detidos. O governo chegou a decretar estado de emergência e mudar, provisoriamente, a capital de Quito para Guayaquil. Ontem, o governo cedeu e voltou a abrir discussões com a sociedade civil.

A crise climática exige uma mudança de matriz energética que se desfaça dos combustíveis fósseis e isso implica a eliminação dos subsídios que os governos lhes concedem. Acontece que dobrar o preço dos combustíveis da noite para o dia é inviável socialmente. Por razão semelhante, a França de Macron continua a experimentar protestos dos ‘gilletes jaunes’. A ideia que deve ser empregada é a da ‘transição justa’ para uma economia de baixo carbono.

A Deutsche Welle, o Valor, o Nexo e a BBC fizeram coberturas amplas dos protestos.

 

ClimaInfo, 15 de outubro de 2019.

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