Trocar o poluente combustível para navios é imperativo para o setor limitar o aquecimento global. Uma das mais importantes consultorias navais se juntou à ETH Zurich (universidade de Zurique) para estudar as alternativas. Petrissa Eckle, da ETH, disse à Trade Winds News: “Nos mares do Norte e no Báltico, os navios com sistemas de propulsão elétrica já estão sendo utilizados para distâncias curtas, o que faz sentido.” Para as longas distâncias, os pesquisadores pensam que a solução é o uso da amônia, desde que todos os aspectos de segurança sejam tratados. O hidrogênio aparece bem mais para o futuro, quando o custo de liquefação e armazenamento for muito menor.
Outra matéria publicada na Trade Winds News fala da defesa dos biocombustíveis frente à amônia feita pela Maersk e pela Lloyd’s Register. Neste caso, a maior dificuldade será a disputa pela terra com a produção de alimentos e os limites impostos à expansão das lavouras sobre florestas e outras área de vegetação natural.
ClimaInfo, 4 de novembro de 2019.
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