Mudar a COP para Madri foi ruim para a sociedade civil latino-americana

6 de novembro de 2019

Bruno Toledo fala na Página 22 sobre a mudança da sede da COP do Chile para a Espanha. Para ele, “não poderia ter sido pior para a sociedade civil da América Latina, que passou quase um ano se preparando para participar da COP25 em solo continental.” Ele lamenta que “a sociedade civil latino-americana em geral tem poucas oportunidades para participar de Conferências do Clima fora do continente por conta dos custos de viagem. Sempre que a COP vem para a América Latina, ela se torna a grande chance para que muitos grupos e organizações menores possam participar do encontro e contribuir, seja através de estudos e informações técnicas, articulação com contrapartes de outros continentes, ou mobilização local durante a Conferência.”

Toledo reconhece que “a escolha por Madri era a mais simples do ponto de vista logístico e burocrático para a UNFCCC. Com o compromisso do governo espanhol em viabilizar o evento dentro do prazo enxuto de um mês (…), além disso, a realização da COP25 ainda em 2019 permite que os prazos originais de finalização de muitos tópicos na agenda de negociação para implementação do Acordo de Paris, como os instrumentos econômicos de mercado (artigo 6), sejam mantidos, evitando um verdadeiro pesadelo diplomático.”

Mesmo assim, doeu.

 

ClimaInfo, 6 de novembro de 2019.

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