A recente mania pelo carvão na China assusta, mas a tecnologia limpa já ganhou a batalha que importa

1 de dezembro de 2019

O editor de negócios internacionais do Daily Telegraph, Ambrose Evans-Pritchard, analisa a “expansão massiva – ainda que sub-reptícia – do parque de termelétricas a carvão na China, em violação de suas promessas anteriores”. Citando uma análise publicada pelo Carbon Brief no início da semana passada, que mostra que a energia global do carvão está destinada a ter uma queda recorde em 2019, Ambrose diz que o “uso de carvão da UE até agora caiu 23% (…) [e] 13,9% nos EUA”. Em contraste, algumas das províncias da China estão planejando “literalmente dobrar” sua capacidade instalada de carvão, o que significa que “a China está completamente desalinhada” aos demais países. No entanto, “por detrás disto está uma onda de perturbações provocadas pelas energias solar e eólica superbarata que chega à rede”, observa Ambrose, e “análises recentes sugerem que “os custos dos módulos solares caíram 89% e os eólicos terrestre 49% desde 2010” na China. Evans-Pritchard conclui: “A visão otimista é que a recente mania pelo carvão da China é o último rugido fútil de uma indústria que enfrenta a aniquilação (…) Devemos denunciar a China por suas claras violações ao Acordo de Paris pelo clima, mas não vamos exagerar. A lógica dura do mercado derrotará o carvão em breve”.

 

ClimaInfo, 2 de dezembro de 2019.

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